[Inclusaodigital] Associações de provedores
percivalhenriques em gmail.com
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Quinta Novembro 12 10:24:04 BRT 2009
Julião,
Voce não mudou de assunto o tema eh esse mesmo. Mais apmplo e profundo. Todas as questões que voce coloca são bem pertinenetes. Há contudo, alguns hiatos, os quais não considero imperfeições do seu texto mas fruto da sua generosidade e elegante influencia socratica e platonica... Eu, por outro lado, estou muito mais para uma mistura de Hans Kelsen, Kant, Engles e Standislau Ponte Preta, dependendo do dia.
Assi permita-me pontuar 3 questões no seu texto:
1- fomos convidados formalmente para integrar o tal Conapsi e em nome da unidade aceitamos, nos empolgamos inclusive com a proposta do Adelmo em fazer um encontro anual de provedores unificados, concordo que é tolice dividir e dai a preocupação não tem sentido por exemplo conversarmos com o min Paulo Bernardo, outro Grupo conversar com o Rogerio Santana e outro Grupo conversar com o min das comunicações todos sobre o mesmo assunto;
2-Existe sim associação com meia duzia de associados e muito mais velha que a ANID que fora convidada para tal reunião, essa na verdade foi o motivo da indignação do Ari. Quanto ao modelo associativo concordo com voce que a associaçao deve ser um meio e não um por si só. E ai talvez estaja a principal confusão a Anid executa atividades ditas finalisticas exataente para prover meios para seus associados e veja a ANID para cumprir seus objetivos precisa de recursos e a forma que achamos foi tirar esse recuurso das operadoras. Lembro de uma reunião em Sao Paulo onde tentavam me convencer que tudo que pudesse dar dinheiro teria que se repassado para uma empresa (acho que ja vi isso em algum lugar).. Quanto associaçao gerar recursos ou não penso o seguinte: cooperativas e associaçoes podem desenvolver atividades economicas quer seja para ajudar os associados como o pessoal do capim dourado ou produtores de gado que compram um touro e repassam o semem para as vaquinhas dos associados... Eh claros que tera outra vaquinha para manter o touro. O que realmente faz a diferença eh para onde vai o dinheiro se for investido na associação, como eh o caso da ANID esta correto e se trata de uma associaçao legitima porem se esse dinheiro for desviado para um determidado grupo de pessoas atendendo interesses individuais em detrimento da grande massa de associados ai não se trata de uma associação, tem outro nome, QUADRILHA;
3 - Nao sei quem foi que disse que voce não eh associado ANID mas sendo sua empresa associada com de fato o eh. Todos os diretos associativos lhes são garantidoa e qualquer um que encaminhe de forma contraria compra uma briga comigo.
Tem muito mais filosofia a ser tratada mas acabei de chegar a Campinas onde tenho muito trabalho e pouco tempo e ainda tem o desconforto de escrever no celular.
forte abraço a todos
Percival Henriques
-- mens. original --
Assunto: [Inclusaodigital] Associações de provedores
De: "Julião Braga (TeleSA)" <JB em TeleSA.net.br>
Data: 12/11/2009 05:05
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Percival,
Mudei o assunto, caso possamos interessar por um debate mais amplo.
As conclusões de minhas duas primeiras sentenças refletem uma lógica
simples. Digamos, "de ´primeira ordem" (sob a ótica da simplicidade
não formal). Mas, no cenário do debate, ainda não há lógica porque ele
está incompreensível.
Para dizer a verdade, você me confundiu mais ainda. Que associação
possui 10 provedores e estava presente na reunião? E o que isso
importa se a convocação foi feita pelo CONAPSI? Se a Anid não está
associada ao CONAPSI, então ela não tem de ser convidada, realmente.
No debate que está se tendo (em duas frentes - dois tópicos
diferentes), o único ponto de vista realmente interessante está
sendo bem traçado pelo Evandro Varonil que, em tese parece levar ao
ponto fundamental. Só discordo do Evandro no ponto de vista de que a
culpa é dos provedores. Isto é, dos associados. Não concordo! Se os
provedores (ou associados) deixam de ser participativos, a culpa é da
associação e de seus líderes.
Da associação é a culpa porque há uma distorção curiosa nos objetivos.
Associação, para começar é um meio e não um fim. Quando uma associação
é formada para se ganhar dinheiro, estamos pensando no curto prazo.
Quando uma associação é formada com o objetivo de cuidar de interesses
comuns (ganhar dinheiro como interesse comum é objetivo de uma
empresa comercial, que permite grupos de indivíduos ou grupos de
empresas se juntarem). Pelo que posso observar parece que o equívoco é
brasileiro (talvez de poucos outros países).
Dos líderes, porque eles estão adotando uma ética incomum (não ética
dos incomuns ... como reportagem recente em alguma revista que não me
lembro). A ética incomum é confundir os interesses ou pensamentos
individuais com os interesses ou pensamentos do grupo. Nesse aspecto,
mais grave é a questão, pois está se formando uma aparticipação (se
existisse o termo). E líderes estão deixando de liderar e passando a
comandar um bando de imbecis, que não conseguem enxergar um palmo à
frente do nariz e, pior, não pensam. Diferem pouco dos robôs do
futuro. Como o futuro em tecnologia é hoje, provavelmente são eles, os
robôs. Os resultados, obviamente serão desastrosos. Para os
seguidores, claro. Os líderes seguirão em frente, agora, pela ética
dos incomuns. São líderes espertos.
Essa questão da esperteza está embutida no meu comentário ao Toledo,
ao dizer que o pessoal do CGI.br, Nic.br, etc., são pessoas de boa fé.
Lideres espertos usam a boa fé de terceiros sem se preocupar com o
fato de se ter boa fé não significa imbecilidade. Pelo contrário,
refletem posições honradas e gratificantes de se lidar. Líderes
naturais, presentes, participativos e com o olho no bem comum, usam a
boa fé com visão de longo prazo, principalmente.
Estamos, agora na lógica de empresário, com uma confusão generalizada.
Existem Associações interessantes no Brasil. Uma delas, para citar
exemplos, é a Sociedade Brasileira de Computação. Bem focada e visando
o interesse comum do meio acadêmica. Outro exemplo é aquela que o
Evandro citou (subliminarmente) e, da qual participo e me considero
privilegiado.
Na nossa área, há inúmeras associações. A grande maioria delas é do
tipo sobrejetora. Não é o caso da Anid (mas pode não ser daqui a algum
tempo). Recentemente, um amigo que tem se afastado, fez um comentário
de que eu não sou associado à Anid, afirmando de que o associado é
minha empresa. Uai, juro que não entendi tal comentário! Mas, de quem
é o equívoco? EMHO, não é dele.
[]s, Julião
Percival Henriques de Souza escreveu:
> Julião,
>
> você é um dos cara mas inteligentes que conheci mas as vezes a sua
> logica lembra Caetano Veloso.Na terra em que um associação com 10
> provedores associados representar mais provedores que um associação
> com mais de 400 eu prefiro não discutir democracia participativa.
>
> Ps. sou fã do Caetano
>
> Abraços
>
> Percival
>
> 2009/11/11 "Julião Braga (TeleSA)" <JB em telesa.net.br>
>
> Pronto! Esclarecido! De forma clara e objetiva.
>
> E, Aristóteles, como a Anid não está no CONAPSI, não foi convidada
> (repetindo o Rubens).
>
> E, também, como já foi discutido anteriormente aqui na lista (sobre
> transparência...), a Anid não representa provedores. Não foi ela,
> quem se recusou a entrar no CONAPSI?
>
> []s, Julião
>
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