[Inclusão Digital]Firemax com chipset rtl8196c

Carlos j1929 em ibest.com.br
Sábado Março 10 07:23:55 BRT 2012


*
*É assunto para muito pano prá manga.

Temos um custo Brasil muito alto.
Todos nós gostamos de olhar preços na Flytec.
Quando trazemos para a nossa realidade a coisa muda de figura.

Não há interesse das autoridades de corrigir isso. Vocês devem estar
acompanhando o berro da industria nacional frente a invasão chinesa.
Faz tempo que isso acontece. Mas porque a industria não pressionou o poder
público antes para que medidas fossem tomadas que permitissem uma
competição no mercado internacional? Agora com a queda do dolar a coisa
agrava e todo mundo berra.

Porque uma colheitadeira fabricada aqui no RS , em Horizontina, custa 300
mil reais ao produtor e porque a mesma colheitadeira custa na Argentina 100
mil reais?
Porque um produtor de arroz conhecido meu, deixou de produzir aqui e foi
para o Uruguai, lá no Chui a dentro para produzir arroz para os Uruguaios?
lá ele tem uma cooperativa que pensa nos interesses dos produtores, que
compra na produção e paga em dolar. Lá ele paga o mesmo insumo que usa
aqui, 70% mais barato. E depois o nosso governo vai lá e compra o mesmo
arroz para abastecer o mercado brasileiro, no chamado estoque regulador.
Anos atrás o estoque regulador era para regular estoques e não para segurar
preços para baixar indices manipulados de inflação.
 Desta forma as autoridades seguram o preço ao consumidor final. Ajudando a
subsidiar o preço de produção lá fora e massacrando o produtor aqui dentro.
Porque o Uruguai abastece o mercado brasileiro de leite?  Eles vão ao
mercado internacional e se abstecem de leite em pó para depois repassar ao
Brasil. Sim , porque o Uruguai não tem  espaço físico para produzir tanto
leite.
Tudo isso acontece não é de agora, já é histórico a participação do Uruguai
e Argentina no abastecimento brasileiro.
Somos grandes produtores de soja, de minério de ferro e outras comodities,
mas não conseguimos gerenciar um bom plano agricola.
Na verdade não temos este plano. O último que foi implantado, foi o "plante
que o João garante". E foi tão mal implantado que deu margem ao produtor
espertinho desviar tanto recurso que o golpe do "adubo papel" se espalhou.
Aqui no RS quando o escândalo foi descoberto, já tinha sido comercializado
no papel tanto adubo que dava para cobrir o RS de adubo com uma camada de
30cm. Ainda assim se produziu 82 milhoes de toneladas de grãos enquanto
eramos 120 milhoes de brasileiros. E a nova fronteira agricola do
centro-oeste nem estava ainda em produção . Hoje chegamos a 195 milhoes e
produzimos 143 milhoes de toneladas.
Se levarmos em consideração a alta produção do centro-oeste, dá para ver
como a maioria do país estagnou na produção agricola por falta de uma
política agrícola decente.
Este é um exemplo, mas em cada setor dá para observar que precisamos muito
, mas muito mesmo de mudanças. Cada setor precisava ser coordenado por
pessoas do ramo. Quando um ministro da pesca admite que não conhece o ramo
mas que vai se esforçar, já dá para ver em que caminho estamos.

Agora, para fazer frente a concorrencia dos importados e para supostamente
estimular a exportação o governo pensa em desonerar a folha de pagamentos.
E vai mexer exatamente naquilo que ele sempre reclamou, a arrecadação da
previdência. Sempre diz que a Previdência é deficitária e agora querem
desonerar a folha. Quem vai perder é o fundo previdenciário. E não vai
resolver, pelo contrário, acho que vai onerar o produto da mesma forma,
pois querem tarifar pelo faturamento. Sai a despesa na folha e entra a
despesa sobre o faturamento. Vão trocar 6 por meia-duzia no mínimo. Mas
acho que o custo final para as empresas será maior.

Pensem bem. Quase todos os setores da sociedade civíl reduziram custos,
seja procurando fornecedores lá fora, seja remodelando processos produtivos
ou de outra forma. Como resultado não vimos uma escalada inflacionária.
Pelo contrário, muitos produtos até ficaram mais baratos. E a medida que
entram em escala de produção a tendência é segurar preços com maior
produção.
Porque no setor público não acontece o mesmo?
Se o governo fala em aumento de arrecadação, quando quer se referir ao
aquecimento do consumo, e isso é uma realidade, por outro lado não fala em
remodelar processos administrativos com o objetivo de reduzir impostos. Só
fala em cortar gastos, mas nada de concreto.
O medo que tenho é que estamos perdendo tempo em aproveitar a boa maré que
o Brasil atravessa para remodelar também a administração pública. A hora
que isso acabar, poderemos chegar a conclusão que todo este empenho desde o
plano real, foi por água abaixo.

Sem uma redução do custo Brasil, não tem como se obter uma verdadeira
estabilidade. Assim como o setor civíl soube segurar preços e até baixar,
vemos o setor público aumentando a cada ano a carga tributária.

Carlos Fehn



Em 10 de março de 2012 01:31, Andrio Prestes Jasper
<mascaraapj em gmail.com>escreveu:

> Nao seria esse um assunto que a Anid poderia se envolver?
> Afinal, se abaixa o preco dos equipamentos, isso acaba por contribuir com a
> inclusao?
>
> Em 9 de março de 2012 18:09, Paulo Eduardo Sales de Almeida <
> pauloeduardoalmeida em gmail.com> escreveu:
>
> > Precisamos estar atentos a um fato, todas as vezes que compro material
> pago
> > 12% de ICMS na barreira, pagos IPI, PIS CONFINS embutidos nos preços do
> > nossos AP´s, mas nos modens adsl o governo isentou destes impostos para
> > ampliar o programa nacional de Banda Larga, estou fazendo um estudo sobre
> > este assunto. Em calculos preliminares paga hoje em um Nano Loco na WDC
> > 175,00 e ainda mais 12% de ICMS na barreira (estou em Pernambuco) dando
> ao
> > Nano Loco o mesmo tratamento fiscal do Moldem ADSL, este nano ao invés de
> > de ficar por 196,00 ficaria por 93,00 (estou atualizando os cálculos pois
> > os impostos são em cascata e pode ter algum erro. Pelo principio
> > constitucional da igualdade e equanimidade estou estudando um ação
> judicial
> > para nõa ter a cobrança destes impostos.
> > P.S. Por liminar não estou pagando o imposto da barreira, mas é muito
> > inseguro juridicamente.
> >
> > Paulo Eduardo
> >
> > Em 9 de março de 2012 07:10, Ronaldo Couto <ronaldocoutojr em gmail.com
> > >escreveu:
> >
> > > Clecio, Raul, estou no refeitorio.
> > >
> > >
> > > Ronaldo Couto
> > > Enviado via iPhone
> > >
> > > Em 09/03/2012, às 07:04, Clecio Rodrigo <clecio em velbras.com.br>
> > escreveu:
> > >
> > > > Realmente neste cenário está complicado, hoje trabalhamos com duas
> > > soluções para clientes residenciais 2.4Ghz com banda de até
> > 512kbps/256kbps
> > > e 5.8Ghz com banda de até 2Mbps/1Mbps, o grande detalhe é chegar há um
> > bom
> > > preço e hoje mesmo tendo conseguido reduzir o valor do Mbps em 40% após
> > > investir em rádio licenciados e buscar o link em outra cidade a 35km
> > daqui,
> > > outros fatores ainda pesam que é subsídio do equipamento para o
> cliente,
> > > cobrando uma taxa simbólica de adesão e manter um suporte / atendimento
> > de
> > > qualidade.
> > > >
> > > > Vejo esse ultimo ponto um grande diferencial, claro bom serviço e
> preço
> > > são fatores que não podem ser esquecidos, mais não tenho como ter um
> > preço
> > > como o da Telefônica Speedy 1Mbps por 29,90 neste caso ainda estamos
> > longe,
> > > mais nem por isso estamos deixando de acrescentar clientes a nossa
> base,
> > > esse dois últimos meses foram os pior de recebimento e de cancelamento
> de
> > > clientes que migraram pro ADSL sobre o quesito preço, por isso estamos
> > > pensando em reduzir presos e aumentar a banda dos clientes em 5.8Ghz,
> > pois
> > > como diz o Manoel a época da banda estreita chegou ao fim!
> > > >
> > > > Att..
> > > >
> > > > Clecio Rodrigo
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