[Inclusão Digital]RES: Equipamentos Intelbras x Ubiquiti em clientes

[Rubens Kuhl]

> A minha intenção é dar um fôlego a mais no 2.4 com o N.

Mas não é só colocar N, é colocar N com protocolo de acesso: Nv2,
iPoll, AirMax.

> A propósito, uma coisa que me intriga faz tempo.
> O motivo pelo qual o pessoal em peso está indo para o 5.8 é por causa da
> banda, não?

Banda agregada e múltiplos canais. Por exemplo, uma configuração ótima
para uso fixo é com 4 setores de 90 graus; mas como em 2.4 só há 3
canais não interferentes, só dá para fazer isso com 10 MHz, 15 MHz mas
não com 20 MHz.

As limitações de potência em grandes cidades é outro complicador para 2.4.
A difusão extrema de dispositivos em 2.4 (HiPhones, APs de rua da
NET/Claro/Embratel e tudo mais), também.

> Quanto dá para dar de banda para uma plano considerado normal nos dias de
> hoje, em vista dos conteúdos mais pesados?

> 2 mega seria um plano razoável para o 5.8?

2 Mbps é razoável para 5.4. 5.8 esgota muito rápido.

> E se for em 2.4N não passaria estes mesmos 2 mega?  Pelo menos é o que
> dizem os datasheet dos equipamentos.

Os fabricantes de semicondutores publicam datasheets; o que está
escrito lá, acontece. Os fabricantes de equipamentos publicam
argumentos de venda.

> E se levarmos em conta que 2.4 é menos exigente quanto a obstáculos?

Isso só piora as coisas, pois os obstáculos geram naturalmente
multiplicidade espacial. O que você vê como negativo, pois diminui
cobertura, eu vejo como positivo, pois aumenta capacidade.

> Vejo como negativo para o 2.4 a questão da canalização.  Mas quem garante
> que em um ou dois anos também não vai faltar canal em 5.8?

Já falta. Daqui um, dois anos vão acabar os de 5.4. Os de 5.8 já foram.


Rubens