[Inclusaodigital] Fwd: [wireless.br] Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (92) - Principais propostas serão apresentadas hoje, 16 novembro, em seminário internacional

Gilberto gilberto em naturalsquare.com.br
Segunda Novembro 16 13:37:43 BRT 2009


Carlos,

O ministro realmente representa uma fatia de votos, mas os votos dados ao 
presidente. O ministro é um auxiliar do Executivo.  Se ele quiser impor o 
que ele pensa, como ele mesmo disse "se for para fazer sem as teles, então 
eu faço o meu ( PNBL ) sozinho" ... então ele deve primeiro se candidatar a 
presidente , ganhar e depois escolher os seus auxiliares diretos ( o seu 
ministério ). Ao contrário, se ele não estiver satisfeito deveria sair do 
governo, e voltar ao Senado, poque é lá no Senado que  ele representa os 
votos que obteve. 

Não vejo ingerência do Executivo nos demais poderes, mas vejo o contrário, 
chega  a ser vexatório o Presidente do Supremo, que não foi eleito por 
ninguem, interferir diretamente no trabalho da PF, que é um órgão 
subordinado ao Ministério da Justiça, ou seja ao Executivo.


Gilberto Braz
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-----Original Message-----
From: Carlos <j1929 em ibest.com.br>
To: Lista da ANID <inclusaodigital em anid.com.br>
Date: Mon, 16 Nov 2009 10:32:27 -0200
Subject: Re: [Inclusaodigital] Fwd: [wireless.br] Telebrás, Eletronet e 
"Plano de Banda Larga" (92) - Principais propostas serão apresentadas hoje, 
16 novembro, em seminário internacional

Amigos, o que eu posso notar em toda esta controversia interna no primeiro 
escalão, é que existe uma forte tendência de centralização do poder.
Se temos três poderes constituidos eles precisam se respeitar mutuamente. E 
isso não tem acontecido. E normalmente as tentativas de usurpar competência, 
vem do executivo. E isso é muito perigoso. Pode representar um retrocesso no 
processo democrático.
Já tivemos alguns exemplos no passado de lideres eleitos que se arvoraram de 
salvadores da pátria e os resultados foram desastrosos.
Agora dentro do próprio executivo está havendo uma tentativa de usurpar 
competências. Nenhum plano envolvendo c omunicações  pode ser feito sem a 
participação do MINICOM. Senão poderíamos até questionar a sua existência.

Por outro lado o MINICON está tomando uma estrada muito tendenciosa. E, se 
neste caso a Casa Civil acha que o caminho escolhido é o melhor e entra em 
conflito com o Minicom, qual seria a solução? Substitui-se o ministro do 
Minicom. Pronto. Fica tudo em casa. 
Mas não é bem assim. O ministro representa uma fatia importantissima de 
votos e não pode ser descartado.
É assim que eu vejo o cenário brasileiro. Alguns chamam isso de 
"aparelhamento do estado".

Enquanto isso, nós ficamos no fogo cruzado a mercê dos caprichos de um ou de 
outro lado.
Durma-se com um barulho desses.

Carlos



2009/11/16 Carlos Carneiro <carlos.roberto.maciel em gmail.com>

Segue texto de interesse das associações e seus associados e destaco trecho 
do texto de grande importância.


-- 
Atenciosamente,
Carlos Roberto Maciel Carneiro
carlos.roberto.maciel em gmail.com


---------- Forwarded message ----------
From: Helio Rosa <rosahelio em gmail.com>
Date: 2009/11/16
Subject: [wireless.br] Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (92) - 
Principais propostas serão apresentadas hoje, 16 novembro, em seminário 
internacional
To: Celld-group em yahoogrupos.com.br, wirelessbr em yahoogrupos.com.br



  
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
01.
  A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República 
apresenta (hoje) o Seminário “Alternativas para o desenvolvimento da 
infraestrutura e do acesso em banda larga” a fim de colher experiências 
internacionais e discutir estratégias que contribuam para pensar soluções de 
democratização do acesso em banda larga no Brasil, tendo em vista a promoção 
do desenvolvimento.

Vamos lembrar alguns "antecedentes" para facilitar o acompanhamento e 
avaliação do noticiário? :-)

02.
Em 12 de outubro, escrevi que acompanhávamos o conflito intestino (adjetivo 
no sentido de "interno" mas que nem por isso deixa de exalar odores bem 
substantivos) entre os integrantes do governo.
O título desta matéria do Convergência Digital é "explicativo": 
Contrariado, Minicom se afasta das discussões na Casa Civil 
Recorte:
(...) O Ministério das Comunicações está fora das discussões carreadas pela 
Casa Civil e que desenham um plano nacional de banda larga, com o objetivo 
de ampliar as conexões de internet em todo o país. A pasta vai apresentar ao 
presidente Lula uma proposta alternativa, costurada com as operadoras de 
telefonia fixas e móveis. A iniciativa prevê a troca de benefícios, como 
reduções tributárias, pelo compromisso de as empresas universalizarem o 
serviço.(...)
03.
Alguns dias depois...
Plano da banda larga: Minicom volta a participar dos debates  
Recorte:
(...) Em atenção a pedido da Presidência da República, o Ministério das 
Comunicações voltou a participar das reuniões do comitê que discute a 
elaboração do Plano Nacional de Banda Larga. Isso, entretanto, não muda a 
disposição do Minicom em apresentar uma proposta paralela, com contribuição 
das operadoras de telecom. (...)
04.
Passados 20 dias...
Minicom continua sem proposta de parceria com teles na banda larga
(...) Mesmo sem uma proposta alinhavada que funcione como alternativa às 
sugestões capitaneadas por outras áreas do governo, Costa não perdeu a 
oportunidade de levantar dúvidas, mais uma vez, sobre a viabilidade da 
principal proposta em debate. O projeto que tem encontrado guarida no 
Palácio do Planalto é defendido principalmente pelo secretário de Logística 
e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, 
e basicamente propõe a criação de uma infraestrutura pública de banda larga 
ancorada nas fibras pertencentes a grandes estatais do setor elétrico. A 
ideia foi inspirada por iniciativas de outros países, como a Austrália, onde 
o setor público assumiu a dianteira na universalização do serviço.(...)
05.
Segundo o "Convergência Digital", hoje o... 
 Governo divulga principais pontos do Plano Nacional de Banda Larga
(...) Ainda não está definida por questões de agenda, a data em que o 
presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltará a se reunir com o grupo que 
elabora o Plano Nacional de Banda Larga. Mas as principais linhas da 
proposta serão apresentadas na próxima segunda-feira, 16/11, no seminário 
internacional sobre o tema promovido pela Secretaria de Assuntos 
Estratégicos.
A apresentação será feita pelo coordenador dos programas de inclusão digital 
do governo, Cesar Alvarez. Mas no evento também será possível conferir 
resultados de planos adotados em outros países, como Estados Unidos, Canadá, 
Nova Zelândia, Suécia, Japão, África do Sul e Uruguai.
A proposta que será levada ao presidente está pronta e até esta sexta-feira, 
13, os textos que poderão embasar o Decreto estarão concluídos. Mas é 
evidente que alguns pontos, como qual será a estratégia adotada para a 
última milha, dependerão diretamente do Presidente Lula. (...)
Abaixo estão transcritas estas matérias recentes:

Fonte: Convergência Digital
[12/11/09]   Governo divulga principais pontos do Plano Nacional de Banda 
Larga - por Luís Osvaldo Grossmann

Fonte: Teletime
[10/11/09]    Minicom continua sem proposta de parceria com teles na banda 
larga - por Mariana Mazza
Fonte: Tele.Síntese
[01/10/09]  Barbosa defende adoção de modelo francês de banda larga - por 
Lúcia Berbert 
Comentários?
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
-------------------------------------------

Fonte: Convergência Digital
[12/11/09]   Governo divulga principais pontos do Plano Nacional de Banda 
Larga - por Luís Osvaldo Grossmann

Ainda não está definida por questões de agenda, a data em que o presidente 
Luiz Inácio Lula da Silva voltará a se reunir com o grupo que elabora o 
Plano Nacional de Banda Larga. Mas as principais linhas da proposta serão 
apresentadas na próxima segunda-feira, 16/11, no seminário internacional 
sobre o tema promovido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos.

A apresentação será feita pelo coordenador dos programas de inclusão digital 
do governo, Cesar Alvarez. Mas no evento também será possível conferir 
resultados de planos adotados em outros países, como Estados Unidos, Canadá, 
Nova Zelândia, Suécia, Japão, África do Sul e Uruguai.

A proposta que será levada ao presidente está pronta e até esta sexta-feira, 
13, os textos que poderão embasar o Decreto estarão concluídos. Mas é 
evidente que alguns pontos, como qual será a estratégia adotada para a 
última milha, dependerão diretamente do Presidente Lula.

Embora esteja praticamente certa a reestruturação da Telebrás para que ela 
possa vir a atuar como gestora da infraestrutura das redes de fibras óticas 
das estatais de energia, há alternativas para a coordenação dessa oferta de 
capacidade no atacado, como deixar essa gestão para um órgão como o Serpro, 
por exemplo. Pontos como esse precisam da palavra final do presidente Lula.

Mais do que esclarecer pontos do plano, porém, o seminário promovido pela 
SAE tem um olhar no médio e longo prazo. Até porque também é certo que o 
Plano Nacional de Banda Larga precisará de ações continuadas, especialmente, 
no campo regulatório, que será alvo de uma série de medidas e exigirá 
bastante trabalho da Anatel.

Não é por menos que os temas do seminário são estratégias para 
universalização do acesso; alternativas de tecnologias e radiofrequência 
para banda larga; limites e oportunidades de intervenção estatal; pequenas e 
médias empresas, modelos de negócios inovadores e tecnologias de baixo 
custo; experiências de sucesso de universalização e análise de custo 
benefício de políticas regulatórias.

Mais informações sobre o seminário podem ser conferidas no site 
http://www.sae.gov.br/bandalarga.

Segue-se a transcrição:
A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República apresenta 
o Seminário “Alternativas para o desenvolvimento da infraestrutura e do 
acesso em banda larga” a fim de colher experiências internacionais e 
discutir estratégias que contribuam para pensar soluções de democratização 
do acesso em banda larga no Brasil, tendo em vista a promoção do 
desenvolvimento.

O evento se insere em um contexto de mobilização nacional do governo, 
iniciativa privada e sociedade civil. Isso é fruto do reconhecimento da 
importância do acesso à comunicação livre como meio para:

* • difusão da cultura sob todas as formas;
* • fomento de programas educacionais;
* • promoção da saúde pública;
* • modernização de serviços bancários (inclusive crédito);
* • inserção da população no mercado de trabalho;
* • uso de tecnologias de produção;
* • ampliação do espaço de participação política;
* • produção colaborativa de conhecimento e mídia independente; e
* • estímulo ao espírito de inovação e empreendedorismo.

No intuito de colocar em pauta a formulação da política mais adequada ao 
país, serão objeto do seminário os seguintes temas: estratégias para 
universalização do acesso; alternativas de tecnologias e radiofrequência 
para banda larga; limites e oportunidades de intervenção estatal; pequenas e 
médias empresas, modelos de negócios inovadores e tecnologias de baixo 
custo; experiências de sucesso de universalização e análise de custo 
benefício de políticas regulatórias.

Data: 16 de novembro de 2009
Horário: das 8h às 19:30h
Local: Auditório do IPEA (subsolo) – SBS – Quadra 1 – Bloco J – Ed. BNDES – 
70076-900 – Brasília – DF
Contato: seminario.sae em planalto.gov.br ou (61) 3411-4704/4705
----------------------------------

Fonte: Teletime
[10/11/09]    Minicom continua sem proposta de parceria com teles na banda 
larga - por Mariana Mazza

Há 30 dias, Ministério das Comunicações, concessionárias de telefonia fixa e 
operadoras de celular têm se encontrado para traçar um projeto alternativo 
para o Plano Nacional de Banda Larga, com uma parceria entre setor público e 
privado. Nesta terça-feira, 10, os presidentes das empresas encontraram-se 
com o ministro Hélio Costa no que seria o "dia D" para o arremate da 
proposta. Mas quem esperava um plano detalhado, envolvendo propostas de 
incentivo do governo em contrapartida a compromissos de expansão da banda 
larga por parte das empresas se frustrou.

O mês de trabalho serviu, basicamente, para que o Minicom compilasse as 
diversas demandas já conhecidas do setor de telecomunicações. Mas, segundo o 
próprio ministro das Comunicações, não há ainda um debate sobre as metas que 
poderiam ser atingidas caso esses pedidos sejam aceitos. "Isso ai é uma 
segunda etapa das discussões", declarou Costa.

As demandas orbitam em torno da carga tributária que incide sobre os 
serviços, equipamentos e capital do setor de telecomunicações. As empresas 
pedem redução dos tributos e até uma renúncia do recolhimento de encargos - 
como o Fistel - para alavancar possíveis políticas publicas nesta área. 
Também pedem liberação do Fust. Segundo Costa, o presidente Luiz Inácio Lula 
da Silva teria proposto a liberação do fluxo de caixa anual do fundo, de 
aproximadamente R$ 1 bilhão, deixando intacto o volume já recolhido aos 
cofres públicos, que estaria na casa dos R$ 8 bilhões neste ano.

Pedidos

A ideia foi bem vista pelas empresas, de acordo com Costa, mas esta é apenas 
uma das inúmeras iniciativas solicitadas pelas empresas. Além da questão 
tributária, as companhias pedem maior flexibilidade na liberação de novas 
licenças de cabo; uma reavaliação do espectro radioelétrico, com novas 
destinações para as móveis; e uma regulação mais dinâmica que, nas palavras 
do ministro, "facilitem a vida das empresas", entre outros pontos. 
Praticamente todas as ações solicitadas pelas empresas já são conhecidas 
desde o último grande encontro realizado pelas operadoras no Fórum 
Telebrasil, que resultou em uma lista de demandas batizada de Carta do 
Guarujá.

Apesar dos muitos pedidos, nem o ministro, nem representantes das empresas 
confirmaram a existência de cenários já simulados dos benefícios que a 
adoção dessas ações reverterá à sociedade. A base da defesa ainda é uma 
análise feita pelo Banco Mundial (Bird) que projetou que a cada dez pontos 
percentuais de ampliação dos serviços de banda larga em um país, esse 
crescimento se reverte em um acréscimo de 1,38% no Produto Interno Bruto 
(PIB) da nação.

O ganho com o aumento da riqueza no País é evidente, mas, em termos 
práticos, falta ainda um traçado de objetivos concretos a serem atingidos 
pelas concessionárias e operadoras de celular caso o Minicom queira avançar 
na construção de uma alternativa às propostas de um Plano Nacional de Banda 
Larga que estão em discussão na Casa Civil.

Investimentos

Após a reunião, o presidente da Telebrasil e da Telefônica, Antônio Carlos 
Valente, admitiu que ainda não existe uma meta específica acertada entre 
empresas e Minicom com relação à expansão da banda larga por meio de uma 
política pública. "O que nós comentamos com o ministro é que, se algumas 
alavancas forem acionadas, dá pra fazer muito mais", afirmou o executivo. 
Segundo Valente, as empresas têm investido, em média, R$ 15 bilhões por ano 
(nos últimos três anos) no Brasil e, seguindo esse fluxo, seria mais R$ 75 
bilhões injetados no setor nos próximos cinco anos.

Valente ponderou que as ações sugeridas pela associação exigiriam uma 
análise de várias instâncias do governo caso exista interesse em 
implementá-las. E, por isso mesmo, não foram feitas projeções concretas, o 
que só seria obtido a partir de simulações com cada uma dessas áreas da 
administração pública. "Acho que, nesse momento, seria prematuro falar 
nisso", afirmou o presidente da Telebrasil ao ser questionado se existiriam 
projeções de atendimento.

Costa corroborou com os números apresentados pela Telebrasil e com a 
avaliação de que o momento ainda não é propício para o estabelecimento de 
uma meta. "Eu, particularmente, tenho dificuldade de fazer uma projeção 
porque isso depende da infraestrutura que vai se ter a partir do fomento 
destes investimentos", afirmou. O ministro reforçou que a meta do Minicom é 
a universalização da banda larga e que as empresas ajudaram a "mostrar o 
caminho" para atingir esse objetivo. "Eu estou apenas recebendo uma série de 
sugestões. Eu pedi às empresas para nos dizer como podemos aumentar a nossa 
participação de banda larga. E elas estão dizendo 'fazendo isso e isso'."

Crítica

Mesmo sem uma proposta alinhavada que funcione como alternativa às sugestões 
capitaneadas por outras áreas do governo, Costa não perdeu a oportunidade de 
levantar dúvidas, mais uma vez, sobre a viabilidade da principal proposta em 
debate. O projeto que tem encontrado guarida no Palácio do Planalto é 
defendido principalmente pelo secretário de Logística e Tecnologia da 
Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, e basicamente 
propõe a criação de uma infraestrutura pública de banda larga ancorada nas 
fibras pertencentes a grandes estatais do setor elétrico. A ideia foi 
inspirada por iniciativas de outros países, como a Austrália, onde o setor 
público assumiu a dianteira na universalização do serviço.

O ministro Hélio Costa fez questão de dizer que, apesar de exemplos como o 
da Austrália, existem experiências que não foram bem sucedidas sem a 
participação das grandes empresas de telecomunicações alavancando os 
investimentos. O exemplo dado foi o da Itália, que teria aplicado mais de 20 
bilhões de euros em um projeto de banda larga "que acabou fracassando" e só 
funcionou, segundo Costa, quando as empresas aderiram.

-----------------------

Fonte: Convergência Digital
[10/11/09]    Banda Larga: Teles querem benefícios fiscais e regulatórios, 
mas não falam em metas - por Luís Osvaldo Grossmann

Ao levarem suas sugestões para o plano nacional de banda larga, as empresas 
de telefonia apresentaram uma série de medidas que o governo deve tomar para 
incentivar o setor a ampliar o mercado de acesso à Internet no país. A 
rigor, não houve uma proposta das teles, mas uma lista de benefícios 
tributários e regulatórios.

Em essência, trata-se de uma versão um pouco mais elaborada das linhas 
apresentadas pelas empresas no fim de agosto, contidas na batizada 'Carta do 
Guarujá', redigida durante encontro da Telebrasil e que previa uma meta de 
tornar a banda larga disponível a 150 milhões de pessoas até a Copa do Mundo 
de 2014.

A meta, no entanto, desapareceu. "Não tratamos de número nenhum", disse o 
ministro Hélio Costa, após o encontro com os empresários, nesta terça-feira, 
10/11, em Brasília. Mas foram mantidos os pedidos. "Desoneração da cadeia 
produtiva, reorganização da taxação dos serviços, uma política mais liberal 
com relação às licenças, uma preocupação de certo modo empresarial no que 
diz respeito a regulação do setor, o PL 29 principalmente", listou o próprio 
Costa.

A reunião também tratou do uso de recursos do Fundo de Universalização das 
Telecomunicações (Fust), com base na utilização total do fluxo de caixa do 
tributo, próximo a R$ 1 bilhão/ano. Também foi mencionado o uso do Fistel 
(fundo de fiscalização do setor), que o ministro entende envolver menos 
"tabus". "É mais fácil lidar com o Fistel. Parece que se criou uma situação 
de que o Fust é intocável", sentenciou Costa.

O ministro classifica como natural o fato de a sugestão para o plano 
nacional de banda larga das teles não possua sequer uma projeção de eventual 
aumento da cobertura do acesso à internet. Foi mencionado que, atualmente, 
as empresas com os investimentos que já executam têm ampliado a base de 
conexões Web em cerca de dois milhões de novos acessos por ano.

"Particularmente vejo uma dificuldade de se tratar essa questão de quantas 
conexões nós podemos propor nos próximos anos porque isso vai depender da 
infraestrutura. Não adianta ficar projetando que eu quero fazer 80 milhões 
de conexões de internet se eu não tiver a infraestrutura para acomodar 
isso", disse o ministro. "A única coisa que eles disseram é que podem 
melhorar muito o que já fazem, mas não dizem quanto", completou.

O presidente da Telefônica e da Telebrasil, Antônio Carlos Valente, também 
acha cedo falar em metas. "Nesse momento seria até prematuro falar alguma 
coisa nesse sentido. E ainda que nós façamos grandes ações, temos que ter 
presente que sempre existirão pessoas que por limitação de renda terão 
dificuldade de ter acesso ao serviço", avaliou.

Segundo ele, uma projeção pode começar a ser delineada caso o governo aceite 
as sugestões do setor. "Quando tivermos um pouco mais de precisão, de 
firmeza das alavancas que podem ser movidas, certamente estaremos aqui nas 
fases posteriores para ter um projeto que começa a ter um contorno de 
execução e, por isso mesmo, passa a ter números", disse Valente.

O executivo afirmou, ainda, que qualquer programa a ser adotado pelo governo 
"sempre leva em consideração a sustentabilidade de todo o conjunto, porque 
senão a gente pode até vir a comprometer a execução de todos esses 
investimentos que independem de qualquer mudança. É uma preocupação que 
temos colocado".

Em relação à proposta da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, 
do Ministério do Planejamento, que prevê uma infovia pública com base nas 
redes de fibras óticas de estatais do setor de energia, Valente admitiu que 
há interesse das teles em utilizá-las. "Entendemos que essas redes devem ser 
colocadas á disposição da iniciativa privada", completou o presidente da 
Telefônica, escalado como o porta-voz das operadoras para falar aos 
jornalistas. O debate com o presidente Lula, previsto para a primeira 
quinzena de novembro, ainda está dependendo da agenda do presidente.
--------------------------
Fonte: Tele.Síntese
[01/10/09]  Barbosa defende adoção de modelo francês de banda larga - por 
Lúcia Berbert 

O Plano Nacional de Banda Larga, que deve ser lançado ainda este ano pelo 
governo, deve seguir o modelo francês de infraestrutura te telecomunicações, 
com a convivência de uma grande operadora pública, a France Telecom, com 
prestadoras privadas. “Com ela, nós faremos o unbundling de fato, já que no 
Brasil ele só existe no papel e, com isso, podemos regular o mercado”, 
destacou o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa. Ele disse que 
espera a adesão das operadoras ao projeto, mas reconhece que elas ainda não 
participaram dos esforços do governo no sentido de ampliar a inclusão 
digital no país.

A expectativa do governo é de que as operadoras privadas tenham 
sensibilidade no sentido de deixar de oferecer a banda larga mais cara do 
mundo, de ter ofertas de alta velocidade e que aposte na qualidade do sinal. 
“Os investimentos em infraestutura nós vamos fazer, para levar o acesso onde 
não há interesse econômico da iniciativa privada”, disse Barbosa. Ele admite 
que a rede estatal irá beneficiar principalmente as pequenas empresas, que 
não possuem redes, mas acha que isso não exclui as grandes prestadoras. 
“Elas tem conhecimento, tecnologia e pesquisas que podem ajudar no uso mais 
eficiente da rede”, disse.

Na opinião de Barbosa, as operadoras têm um medo infundado de que a nova 
infraestrutura seja um processo de reestatização. “Nós já deixamos bem claro 
que não é isso, e sim a possibilidade de o governo operar uma rede que 
permita fazer políticas públicas de TICs (Tecnologia da Informação e 
Comunicação)”, disse. Ele acredita que o programa não garantirá apenas o 
acesso à internet, mas ações também em política industrial e de incentivo à 
capacitação. “Enfim, a sustentação de um ecossistema que só pode ser feita 
pelo governo”, resumiu.

Barbosa reafirmou os investimentos necessários para montar a infraestrutura 
pública, que utilizará as fibras ópticas do sistema elétrico brasileiro, em 
torno de R$ 1,1 bilhão. Ele disse que serão utilizadas tecnologias nacionais 
na implantação dessa rede. “Nós temos várias empresas que produzem 
radiobases para todas as tecnologias, inclusive para LTE”, disse. Barbosa 
acha que a compra de radiobases de fabricação nacional, por exemplo, pode 
ser uma contrapartida das operadoras ao programa.

André Barbosa foi um dos palestrantes do I Fórum Nacional de Cidades 
Digitais, que acontece hoje e amanhã em Brasília. 
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