[Inclusaodigital] Fwd: [wireless.br] Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (92) - Principais propostas serão apresentadas hoje, 16 novembro, em seminário internacional

Carlos j1929 em ibest.com.br
Terça Novembro 17 07:36:03 BRT 2009


Você não deixa de ter razão.
Eu pequei ao não generalizar a ingerencia de um orgão no outro.
Não quiz de forma alguma defender o ministro, e acho que ele está indo pela
proposta errada.
E acho mesmo que se o ministro não quer seguir a ordem superior, precisa dar
o lado para outro ocupar o seu lugar.
Agora, o que não é certo é fazer um plano a partir da casa civíl.

Estou agora ouvindo uma emissora de rádio, analisando o momento político
envolvendo o projeto de aposentadorias, onde o executivo está conseguindo
costurar um acordo no Congresso para esvasiar o projeto do Senador Paim. E o
homem é do mesmo partido do poder central. Pelo andar da carruagem, o
projeto do Paim não vai nem ser votado.
Então, o que vemos é uma ingerência, uma manobra política para que só seja
aprovado aquilo que é útil ao Planalto, até mesmo passando por cima dos
valores mais altos da democracia.

Estou muito preocupado com tudo isso. Os 3 poderes não se respeitam e se
deixam levar por outros interesses.
Os valores estão sendo desvirtuados e isso pode repercutir na sociedade como
um todo, que passa a perder os valores referenciais e viver só pela lei de
Gerson.

Carlos


2009/11/16 Gilberto <gilberto em naturalsquare.com.br>

> Carlos,
>
> O ministro realmente representa uma fatia de votos, mas os votos dados ao
> presidente. O ministro é um auxiliar do Executivo.  Se ele quiser impor o
> que ele pensa, como ele mesmo disse "se for para fazer sem as teles, então
> eu faço o meu ( PNBL ) sozinho" ... então ele deve primeiro se candidatar a
> presidente , ganhar e depois escolher os seus auxiliares diretos ( o seu
> ministério ). Ao contrário, se ele não estiver satisfeito deveria sair do
> governo, e voltar ao Senado, poque é lá no Senado que  ele representa os
> votos que obteve.
>
> Não vejo ingerência do Executivo nos demais poderes, mas vejo o contrário,
> chega  a ser vexatório o Presidente do Supremo, que não foi eleito por
> ninguem, interferir diretamente no trabalho da PF, que é um órgão
> subordinado ao Ministério da Justiça, ou seja ao Executivo.
>
>
> Gilberto Braz
> =================================
> www.nsis.com.br
> 5511 2189-2415
> 5511 9337-2417
>
> -----Original Message-----
> From: Carlos <j1929 em ibest.com.br>
> To: Lista da ANID <inclusaodigital em anid.com.br>
> Date: Mon, 16 Nov 2009 10:32:27 -0200
> Subject: Re: [Inclusaodigital] Fwd: [wireless.br] Telebrás, Eletronet e
> "Plano de Banda Larga" (92) - Principais propostas serão apresentadas hoje,
> 16 novembro, em seminário internacional
>
> Amigos, o que eu posso notar em toda esta controversia interna no primeiro
> escalão, é que existe uma forte tendência de centralização do poder.
> Se temos três poderes constituidos eles precisam se respeitar mutuamente. E
> isso não tem acontecido. E normalmente as tentativas de usurpar competência,
> vem do executivo. E isso é muito perigoso. Pode representar um retrocesso no
> processo democrático.
> Já tivemos alguns exemplos no passado de lideres eleitos que se arvoraram
> de salvadores da pátria e os resultados foram desastrosos.
> Agora dentro do próprio executivo está havendo uma tentativa de usurpar
> competências. Nenhum plano envolvendo c omunicações  pode ser feito sem a
> participação do MINICOM. Senão poderíamos até questionar a sua existência.
>
> Por outro lado o MINICON está tomando uma estrada muito tendenciosa. E, se
> neste caso a Casa Civil acha que o caminho escolhido é o melhor e entra em
> conflito com o Minicom, qual seria a solução? Substitui-se o ministro do
> Minicom. Pronto. Fica tudo em casa.
> Mas não é bem assim. O ministro representa uma fatia importantissima de
> votos e não pode ser descartado.
> É assim que eu vejo o cenário brasileiro. Alguns chamam isso de
> "aparelhamento do estado".
>
> Enquanto isso, nós ficamos no fogo cruzado a mercê dos caprichos de um ou
> de outro lado.
> Durma-se com um barulho desses.
>
> Carlos
>
>
> 2009/11/16 Carlos Carneiro < carlos.roberto.maciel em gmail.com>
>
>> Segue texto de interesse das associações e seus associados e destaco
>> trecho do texto de grande importância.
>>
>>
>> --
>> Atenciosamente,
>> Carlos Roberto Maciel Carneiro
>> carlos.roberto.maciel em gmail.com
>>
>> ---------- Forwarded message ----------
>> From: Helio Rosa <rosahelio em gmail.com>
>> Date: 2009/11/16
>> Subject: [wireless.br] Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (92)
>> - Principais propostas serão apresentadas hoje, 16 novembro, em seminário
>> internacional
>> To: Celld-group em yahoogrupos.com.br, wirelessbr em yahoogrupos.com.br
>>
>>
>>
>>   Olá, ComUnidade WirelessBRASIL <http://www.wirelessbrasil.org/>!
>> *01.**
>>   A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
>> apresenta (hoje) o Seminário “Alternativas para o desenvolvimento da
>> infraestrutura e do acesso em banda larga” a fim de colher experiências
>> internacionais e discutir estratégias que contribuam para pensar soluções de
>> democratização do acesso em banda larga no Brasil, tendo em vista a promoção
>> do desenvolvimento.
>> *
>> Vamos lembrar alguns "antecedentes" para facilitar o acompanhamento e
>> avaliação do noticiário? :-)
>> *02.
>> *Em 12 de outubro, escrevi que acompanhávamos o *conflito intestino
>> (adjetivo no sentido de "interno" mas que nem por isso deixa de exalar
>> odores bem substantivos) entre os integrantes do governo*.
>> *O título desta matéria do Convergência Digital é "explicativo"*:
>> Contrariado, Minicom se afasta das discussões na Casa Civil
>> <http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=20609&sid=4>
>> Recorte:
>> (...) O Ministério das Comunicações está fora das discussões carreadas
>> pela Casa Civil e que desenham um plano nacional de banda larga, com o
>> objetivo de ampliar as conexões de internet em todo o país. A pasta vai
>> apresentar ao presidente Lula uma proposta alternativa, costurada com as
>> operadoras de telefonia fixas e móveis. A iniciativa prevê a troca de
>> benefícios, como reduções tributárias, pelo compromisso de as empresas
>> universalizarem o serviço.(...)
>> *03.*
>> Alguns dias depois...
>> Plano da banda larga: Minicom volta a participar dos debates<http://www.telesintese.ig.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=13463&Itemid=105>
>>
>> Recorte:
>> (...) Em atenção a pedido da Presidência da República, o Ministério das
>> Comunicações voltou a participar das reuniões do comitê que discute a
>> elaboração do Plano Nacional de Banda Larga. Isso, entretanto, não muda a
>> disposição do Minicom em apresentar uma proposta paralela, com contribuição
>> das operadoras de telecom. (...)
>> *04.
>> *Passados 20 dias...
>> Minicom continua sem proposta de parceria com teles na banda larga<http://www.teletime.com.br/News.aspx?ID=155215>
>> (...) Mesmo sem uma proposta alinhavada que funcione como alternativa às
>> sugestões capitaneadas por outras áreas do governo, Costa não perdeu a
>> oportunidade de levantar dúvidas, mais uma vez, sobre a viabilidade da
>> principal proposta em debate. O projeto que tem encontrado guarida no
>> Palácio do Planalto é defendido principalmente pelo secretário de Logística
>> e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna,
>> e basicamente propõe a criação de uma infraestrutura pública de banda larga
>> ancorada nas fibras pertencentes a grandes estatais do setor elétrico. A
>> ideia foi inspirada por iniciativas de outros países, como a Austrália, onde
>> o setor público assumiu a dianteira na universalização do serviço.(...)
>> *05.
>> *Segundo o "Convergência Digital", hoje o...
>>  Governo divulga principais pontos do Plano Nacional de Banda Larga<http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=20968&sid=8>
>> (...) Ainda não está definida por questões de agenda, a data em que o
>> presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltará a se reunir com o grupo que
>> elabora o Plano Nacional de Banda Larga. Mas as principais linhas da
>> proposta serão apresentadas na próxima segunda-feira, 16/11, no seminário
>> internacional sobre o tema promovido pela Secretaria de Assuntos
>> Estratégicos.
>> A apresentação será feita pelo coordenador dos programas de inclusão
>> digital do governo, Cesar Alvarez. Mas no evento também será possível
>> conferir resultados de planos adotados em outros países, como Estados
>> Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Suécia, Japão, África do Sul e Uruguai.
>> A proposta que será levada ao presidente está pronta e até esta
>> sexta-feira, 13, os textos que poderão embasar o Decreto estarão concluídos.
>> *Mas é evidente que alguns pontos, como qual será a estratégia adotada
>> para a última milha, dependerão diretamente do Presidente Lula.* (...)
>> Abaixo estão transcritas estas matérias recentes:
>>
>> Fonte: Convergência Digital
>> [12/11/09]   Governo divulga principais pontos do Plano Nacional de Banda
>> Larga<http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=20968&sid=8>- por Luís Osvaldo Grossmann
>>
>> Fonte: Teletime
>> [10/11/09]    Minicom continua sem proposta de parceria com teles na
>> banda larga <http://www.teletime.com.br/News.aspx?ID=155215> - por
>> Mariana Mazza
>> Fonte: Tele.Síntese
>> [01/10/09]  Barbosa defende adoção de modelo francês de banda larga<http://telesintese.ig.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=13312&Itemid=105>- por Lúcia Berbert
>> Comentários?
>> Boa leitura!
>> Um abraço cordial
>> Helio Rosa
>>  -------------------------------------------
>>
>> Fonte: Convergência Digital
>> [12/11/09]   Governo divulga principais pontos do Plano Nacional de Banda
>> Larga<http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=20968&sid=8>- por Luís Osvaldo Grossmann
>>
>> Ainda não está definida por questões de agenda, a data em que o presidente
>> Luiz Inácio Lula da Silva voltará a se reunir com o grupo que elabora o
>> Plano Nacional de Banda Larga. Mas as principais linhas da proposta serão
>> apresentadas na próxima segunda-feira, 16/11, no seminário internacional
>> sobre o tema promovido pela Secretaria de Assuntos Estratégicos.
>>
>> A apresentação será feita pelo coordenador dos programas de inclusão
>> digital do governo, Cesar Alvarez. Mas no evento também será possível
>> conferir resultados de planos adotados em outros países, como Estados
>> Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Suécia, Japão, África do Sul e Uruguai.
>>
>> A proposta que será levada ao presidente está pronta e até esta
>> sexta-feira, 13, os textos que poderão embasar o Decreto estarão concluídos.
>> *Mas é evidente que alguns pontos, como qual será a estratégia adotada
>> para a última milha, dependerão diretamente do Presidente Lula.*
>>
>> Embora esteja praticamente certa a reestruturação da Telebrás para que ela
>> possa vir a atuar como gestora da infraestrutura das redes de fibras óticas
>> das estatais de energia, há alternativas para a coordenação dessa oferta de
>> capacidade no atacado, como deixar essa gestão para um órgão como o Serpro,
>> por exemplo. Pontos como esse precisam da palavra final do presidente Lula.
>>
>> Mais do que esclarecer pontos do plano, porém, o seminário promovido pela
>> SAE tem um olhar no médio e longo prazo. Até porque também é certo que o
>> Plano Nacional de Banda Larga precisará de ações continuadas, especialmente,
>> no campo regulatório, que será alvo de uma série de medidas e exigirá
>> bastante trabalho da Anatel.
>>
>> Não é por menos que os temas do seminário são estratégias para
>> universalização do acesso; alternativas de tecnologias e radiofrequência
>> para banda larga; limites e oportunidades de intervenção estatal; pequenas e
>> médias empresas, modelos de negócios inovadores e tecnologias de baixo
>> custo; experiências de sucesso de universalização e análise de custo
>> benefício de políticas regulatórias.
>>
>> Mais informações sobre o seminário podem ser conferidas no site
>> http://www.sae.gov.br/bandalarga.
>>
>> Segue-se a transcrição:
>> *A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
>> apresenta o Seminário “Alternativas para o desenvolvimento da infraestrutura
>> e do acesso em banda larga” a fim de colher experiências internacionais e
>> discutir estratégias que contribuam para pensar soluções de democratização
>> do acesso em banda larga no Brasil, tendo em vista a promoção do
>> desenvolvimento.
>>
>> O evento se insere em um contexto de mobilização nacional do governo,
>> iniciativa privada e sociedade civil. Isso é fruto do reconhecimento da
>> importância do acesso à comunicação livre como meio para:
>>
>> * • difusão da cultura sob todas as formas;
>> * • fomento de programas educacionais;
>> * • promoção da saúde pública;
>> * • modernização de serviços bancários (inclusive crédito);
>> * • inserção da população no mercado de trabalho;
>> * • uso de tecnologias de produção;
>> * • ampliação do espaço de participação política;
>> * • produção colaborativa de conhecimento e mídia independente; e
>> * • estímulo ao espírito de inovação e empreendedorismo.
>>
>> No intuito de colocar em pauta a formulação da política mais adequada ao
>> país, serão objeto do seminário os seguintes temas: estratégias para
>> universalização do acesso; alternativas de tecnologias e radiofrequência
>> para banda larga; limites e oportunidades de intervenção estatal; pequenas e
>> médias empresas, modelos de negócios inovadores e tecnologias de baixo
>> custo; experiências de sucesso de universalização e análise de custo
>> benefício de políticas regulatórias.
>>
>> Data: 16 de novembro de 2009
>> Horário: das 8h às 19:30h
>> Local: Auditório do IPEA (subsolo) – SBS – Quadra 1 – Bloco J – Ed. BNDES
>> – 70076-900 – Brasília – DF
>> Contato: seminario.sae em planalto.gov.br ou (61) 3411-4704/4705 *
>> ----------------------------------
>>
>> Fonte: Teletime
>> [10/11/09]    Minicom continua sem proposta de parceria com teles na
>> banda larga <http://www.teletime.com.br/News.aspx?ID=155215> - por
>> Mariana Mazza
>>
>> Há 30 dias, Ministério das Comunicações, concessionárias de telefonia fixa
>> e operadoras de celular têm se encontrado para traçar um projeto alternativo
>> para o Plano Nacional de Banda Larga, com uma parceria entre setor público e
>> privado. Nesta terça-feira, 10, os presidentes das empresas encontraram-se
>> com o ministro Hélio Costa no que seria o "dia D" para o arremate da
>> proposta. Mas quem esperava um plano detalhado, envolvendo propostas de
>> incentivo do governo em contrapartida a compromissos de expansão da banda
>> larga por parte das empresas se frustrou.
>>
>> O mês de trabalho serviu, basicamente, para que o Minicom compilasse as
>> diversas demandas já conhecidas do setor de telecomunicações. Mas, segundo o
>> próprio ministro das Comunicações, não há ainda um debate sobre as metas que
>> poderiam ser atingidas caso esses pedidos sejam aceitos. "Isso ai é uma
>> segunda etapa das discussões", declarou Costa.
>>
>> As demandas orbitam em torno da carga tributária que incide sobre os
>> serviços, equipamentos e capital do setor de telecomunicações. As empresas
>> pedem redução dos tributos e até uma renúncia do recolhimento de encargos -
>> como o Fistel - para alavancar possíveis políticas publicas nesta área.
>> Também pedem liberação do Fust. Segundo Costa, o presidente Luiz Inácio Lula
>> da Silva teria proposto a liberação do fluxo de caixa anual do fundo, de
>> aproximadamente R$ 1 bilhão, deixando intacto o volume já recolhido aos
>> cofres públicos, que estaria na casa dos R$ 8 bilhões neste ano.
>>
>> Pedidos
>>
>> A ideia foi bem vista pelas empresas, de acordo com Costa, mas esta é
>> apenas uma das inúmeras iniciativas solicitadas pelas empresas. Além da
>> questão tributária, as companhias pedem maior flexibilidade na liberação de
>> novas licenças de cabo; uma reavaliação do espectro radioelétrico, com novas
>> destinações para as móveis; e uma regulação mais dinâmica que, nas palavras
>> do ministro, "facilitem a vida das empresas", entre outros pontos.
>> Praticamente todas as ações solicitadas pelas empresas já são conhecidas
>> desde o último grande encontro realizado pelas operadoras no Fórum
>> Telebrasil, que resultou em uma lista de demandas batizada de Carta do
>> Guarujá.
>>
>> Apesar dos muitos pedidos, nem o ministro, nem representantes das empresas
>> confirmaram a existência de cenários já simulados dos benefícios que a
>> adoção dessas ações reverterá à sociedade. A base da defesa ainda é uma
>> análise feita pelo Banco Mundial (Bird) que projetou que a cada dez pontos
>> percentuais de ampliação dos serviços de banda larga em um país, esse
>> crescimento se reverte em um acréscimo de 1,38% no Produto Interno Bruto
>> (PIB) da nação.
>>
>> O ganho com o aumento da riqueza no País é evidente, mas, em termos
>> práticos, falta ainda um traçado de objetivos concretos a serem atingidos
>> pelas concessionárias e operadoras de celular caso o Minicom queira avançar
>> na construção de uma alternativa às propostas de um Plano Nacional de Banda
>> Larga que estão em discussão na Casa Civil.
>>
>> Investimentos
>>
>> Após a reunião, o presidente da Telebrasil e da Telefônica, Antônio Carlos
>> Valente, admitiu que ainda não existe uma meta específica acertada entre
>> empresas e Minicom com relação à expansão da banda larga por meio de uma
>> política pública. "O que nós comentamos com o ministro é que, se algumas
>> alavancas forem acionadas, dá pra fazer muito mais", afirmou o executivo.
>> Segundo Valente, as empresas têm investido, em média, R$ 15 bilhões por ano
>> (nos últimos três anos) no Brasil e, seguindo esse fluxo, seria mais R$ 75
>> bilhões injetados no setor nos próximos cinco anos.
>>
>> Valente ponderou que as ações sugeridas pela associação exigiriam uma
>> análise de várias instâncias do governo caso exista interesse em
>> implementá-las. E, por isso mesmo, não foram feitas projeções concretas, o
>> que só seria obtido a partir de simulações com cada uma dessas áreas da
>> administração pública. "Acho que, nesse momento, seria prematuro falar
>> nisso", afirmou o presidente da Telebrasil ao ser questionado se existiriam
>> projeções de atendimento.
>>
>> Costa corroborou com os números apresentados pela Telebrasil e com a
>> avaliação de que o momento ainda não é propício para o estabelecimento de
>> uma meta. "Eu, particularmente, tenho dificuldade de fazer uma projeção
>> porque isso depende da infraestrutura que vai se ter a partir do fomento
>> destes investimentos", afirmou. O ministro reforçou que a meta do Minicom é
>> a universalização da banda larga e que as empresas ajudaram a "mostrar o
>> caminho" para atingir esse objetivo. "Eu estou apenas recebendo uma série de
>> sugestões. Eu pedi às empresas para nos dizer como podemos aumentar a nossa
>> participação de banda larga. E elas estão dizendo 'fazendo isso e isso'."
>>
>> Crítica
>>
>> Mesmo sem uma proposta alinhavada que funcione como alternativa às
>> sugestões capitaneadas por outras áreas do governo, Costa não perdeu a
>> oportunidade de levantar dúvidas, mais uma vez, sobre a viabilidade da
>> principal proposta em debate. O projeto que tem encontrado guarida no
>> Palácio do Planalto é defendido principalmente pelo secretário de Logística
>> e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna,
>> e basicamente propõe a criação de uma infraestrutura pública de banda larga
>> ancorada nas fibras pertencentes a grandes estatais do setor elétrico. A
>> ideia foi inspirada por iniciativas de outros países, como a Austrália, onde
>> o setor público assumiu a dianteira na universalização do serviço.
>>
>> O ministro Hélio Costa fez questão de dizer que, apesar de exemplos como o
>> da Austrália, existem experiências que não foram bem sucedidas sem a
>> participação das grandes empresas de telecomunicações alavancando os
>> investimentos. O exemplo dado foi o da Itália, que teria aplicado mais de 20
>> bilhões de euros em um projeto de banda larga "que acabou fracassando" e só
>> funcionou, segundo Costa, quando as empresas aderiram.
>>
>> -----------------------
>>
>> Fonte: Convergência Digital
>> [10/11/09]    Banda Larga: Teles querem benefícios fiscais e
>> regulatórios, mas não falam em metas<http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=20949&sid=8>- por Luís Osvaldo Grossmann
>>
>> Ao levarem suas sugestões para o plano nacional de banda larga, as
>> empresas de telefonia apresentaram uma série de medidas que o governo deve
>> tomar para incentivar o setor a ampliar o mercado de acesso à Internet no
>> país. A rigor, não houve uma proposta das teles, mas uma lista de benefícios
>> tributários e regulatórios.
>>
>> Em essência, trata-se de uma versão um pouco mais elaborada das linhas
>> apresentadas pelas empresas no fim de agosto, contidas na batizada 'Carta do
>> Guarujá', redigida durante encontro da Telebrasil e que previa uma meta de
>> tornar a banda larga disponível a 150 milhões de pessoas até a Copa do Mundo
>> de 2014.
>>
>> A meta, no entanto, desapareceu. "Não tratamos de número nenhum", disse o
>> ministro Hélio Costa, após o encontro com os empresários, nesta terça-feira,
>> 10/11, em Brasília. Mas foram mantidos os pedidos. "Desoneração da cadeia
>> produtiva, reorganização da taxação dos serviços, uma política mais liberal
>> com relação às licenças, uma preocupação de certo modo empresarial no que
>> diz respeito a regulação do setor, o PL 29 principalmente", listou o próprio
>> Costa.
>>
>> A reunião também tratou do uso de recursos do Fundo de Universalização das
>> Telecomunicações (Fust), com base na utilização total do fluxo de caixa do
>> tributo, próximo a R$ 1 bilhão/ano. Também foi mencionado o uso do Fistel
>> (fundo de fiscalização do setor), que o ministro entende envolver menos
>> "tabus". "É mais fácil lidar com o Fistel. Parece que se criou uma situação
>> de que o Fust é intocável", sentenciou Costa.
>>
>> O ministro classifica como natural o fato de a sugestão para o plano
>> nacional de banda larga das teles não possua sequer uma projeção de eventual
>> aumento da cobertura do acesso à internet. Foi mencionado que, atualmente,
>> as empresas com os investimentos que já executam têm ampliado a base de
>> conexões Web em cerca de dois milhões de novos acessos por ano.
>>
>> "Particularmente vejo uma dificuldade de se tratar essa questão de quantas
>> conexões nós podemos propor nos próximos anos porque isso vai depender da
>> infraestrutura. Não adianta ficar projetando que eu quero fazer 80 milhões
>> de conexões de internet se eu não tiver a infraestrutura para acomodar
>> isso", disse o ministro. "A única coisa que eles disseram é que podem
>> melhorar muito o que já fazem, mas não dizem quanto", completou.
>>
>> O presidente da Telefônica e da Telebrasil, Antônio Carlos Valente, também
>> acha cedo falar em metas. "Nesse momento seria até prematuro falar alguma
>> coisa nesse sentido. E ainda que nós façamos grandes ações, temos que ter
>> presente que sempre existirão pessoas que por limitação de renda terão
>> dificuldade de ter acesso ao serviço", avaliou.
>>
>> Segundo ele, uma projeção pode começar a ser delineada caso o governo
>> aceite as sugestões do setor. "Quando tivermos um pouco mais de precisão, de
>> firmeza das alavancas que podem ser movidas, certamente estaremos aqui nas
>> fases posteriores para ter um projeto que começa a ter um contorno de
>> execução e, por isso mesmo, passa a ter números", disse Valente.
>>
>> O executivo afirmou, ainda, que qualquer programa a ser adotado pelo
>> governo "sempre leva em consideração a sustentabilidade de todo o conjunto,
>> porque senão a gente pode até vir a comprometer a execução de todos esses
>> investimentos que independem de qualquer mudança. É uma preocupação que
>> temos colocado".
>>
>> Em relação à proposta da Secretaria de Logística e Tecnologia da
>> Informação, do Ministério do Planejamento, que prevê uma infovia pública com
>> base nas redes de fibras óticas de estatais do setor de energia, Valente
>> admitiu que há interesse das teles em utilizá-las. "Entendemos que essas
>> redes devem ser colocadas á disposição da iniciativa privada", completou o
>> presidente da Telefônica, escalado como o porta-voz das operadoras para
>> falar aos jornalistas. O debate com o presidente Lula, previsto para a
>> primeira quinzena de novembro, ainda está dependendo da agenda do
>> presidente.
>> --------------------------
>> Fonte: Tele.Síntese
>> [01/10/09]  Barbosa defende adoção de modelo francês de banda larga<http://telesintese.ig.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=13312&Itemid=105>- por Lúcia Berbert
>>
>> O Plano Nacional de Banda Larga, que deve ser lançado ainda este ano pelo
>> governo, deve seguir o modelo francês de infraestrutura te telecomunicações,
>> com a convivência de uma grande operadora pública, a France Telecom, com
>> prestadoras privadas. “Com ela, nós faremos o unbundling de fato, já que no
>> Brasil ele só existe no papel e, com isso, podemos regular o mercado”,
>> destacou o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa. Ele disse que
>> espera a adesão das operadoras ao projeto, mas reconhece que elas ainda não
>> participaram dos esforços do governo no sentido de ampliar a inclusão
>> digital no país.
>>
>> A expectativa do governo é de que as operadoras privadas tenham
>> sensibilidade no sentido de deixar de oferecer a banda larga mais cara do
>> mundo, de ter ofertas de alta velocidade e que aposte na qualidade do sinal.
>> “Os investimentos em infraestutura nós vamos fazer, para levar o acesso onde
>> não há interesse econômico da iniciativa privada”, disse Barbosa. Ele admite
>> que a rede estatal irá beneficiar principalmente as pequenas empresas, que
>> não possuem redes, mas acha que isso não exclui as grandes prestadoras.
>> “Elas tem conhecimento, tecnologia e pesquisas que podem ajudar no uso mais
>> eficiente da rede”, disse.
>>
>> Na opinião de Barbosa, as operadoras têm um medo infundado de que a nova
>> infraestrutura seja um processo de reestatização. “Nós já deixamos bem claro
>> que não é isso, e sim a possibilidade de o governo operar uma rede que
>> permita fazer políticas públicas de TICs (Tecnologia da Informação e
>> Comunicação)”, disse. Ele acredita que o programa não garantirá apenas o
>> acesso à internet, mas ações também em política industrial e de incentivo à
>> capacitação. “Enfim, a sustentação de um ecossistema que só pode ser feita
>> pelo governo”, resumiu.
>>
>> Barbosa reafirmou os investimentos necessários para montar a
>> infraestrutura pública, que utilizará as fibras ópticas do sistema elétrico
>> brasileiro, em torno de R$ 1,1 bilhão. Ele disse que serão utilizadas
>> tecnologias nacionais na implantação dessa rede. “Nós temos várias empresas
>> que produzem radiobases para todas as tecnologias, inclusive para LTE”,
>> disse. Barbosa acha que a compra de radiobases de fabricação nacional, por
>> exemplo, pode ser uma contrapartida das operadoras ao programa.
>>
>> André Barbosa foi um dos palestrantes do I Fórum Nacional de Cidades
>> Digitais, que acontece hoje e amanhã em Brasília.
>>  __._,_.___
>>  | através de email
>> Mensagens neste tópico<http://br.groups.yahoo.com/group/wirelessbr/message/15785;_ylc=X3oDMTM2bXFrZzltBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE1MDg1MTUEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExMjg1BG1zZ0lkAzE1Nzg1BHNlYwNmdHIEc2xrA3Z0cGMEc3RpbWUDMTI1ODM2ODE0MAR0cGNJZAMxNTc4NQ-->(1)
>>
>>  Atividade nos últimos dias:
>>
>>    - Novos usuários<http://br.groups.yahoo.com/group/wirelessbr/members;_ylc=X3oDMTJmZmUybDBoBF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE1MDg1MTUEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExMjg1BHNlYwN2dGwEc2xrA3ZtYnJzBHN0aW1lAzEyNTgzNjgxMzk-?o=6>
>>    3
>>
>> Visite seu Grupo<http://br.groups.yahoo.com/group/wirelessbr;_ylc=X3oDMTJlYzRodHQ1BF9TAzk3NDkwNDM3BGdycElkAzE1MDg1MTUEZ3Jwc3BJZAMyMTM3MTExMjg1BHNlYwN2dGwEc2xrA3ZnaHAEc3RpbWUDMTI1ODM2ODEzOQ--> Adicionar
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